Na noite de sexta-feira (16), um homicídio ocorrido em um bar de Ji-Paraná teve desdobramentos importantes após uma denúncia feita ao Centro Integrado de Operações (CIOP) do 2º Batalhão da Polícia Militar. A informação apontava que o possível autor do crime estaria em uma Tabacaria, localizada no cruzamento da T-20 com Curitiba, no segundo distrito da cidade.
A guarnição da PM deslocou-se até o local, onde realizou diversas abordagens. Um dos indivíduos encontrados no estabelecimento apresentava as mesmas características repassadas pela Central: usava camiseta de um grupo de motociclistas e estava supostamente armado. Ele foi identificado como Flavio Henrique de Oliveira Pimentel.
Durante a abordagem, Flávio negou estar armado, fato confirmado após a busca pessoal. No entanto, de forma espontânea ele confessou ser o autor do homicídio que vitimou um homem identificado como Itamar, crime. Segundo o relato do próprio Flávio, ele e Itamar eram desafetos e mantinham uma relação conflituosa. Na noite do crime, ele teria seguido a vítima por vários pontos da cidade, até decidir atacá-la no “Bar do Cowboy”, localizado na T-26 com a Av. Governador Jorge Teixeira (K-5). Flávio afirmou ter usado uma faca para cometer o assassinato.
Após o crime, ele teria fugido a pé e seguido até a Rua Goiânia, onde deixou sua motocicleta. De lá, retornou à sua residência, trocou de roupas, e foi até a casa de um amigo. Ele revelou ainda que abandonou a calça jeans usada no momento do homicídio e, mais tarde, foi até a tabacaria, onde acabou confessando o crime para conhecidos — momento em que foi abordado pela polícia.
O suspeito apresentava um corte na mão direita, compatível com lesão causada durante o ataque. Diante da confissão e das informações que coincidem com dados levantados na cena do crime, Flávio foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), junto com a motocicleta, para que as medidas legais cabíveis fossem adotadas.
A Polícia Militar destaca que toda a ação foi conduzida com respeito aos princípios da legalidade e dos direitos fundamentais, contribuindo de forma significativa para o esclarecimento de mais um grave crime contra a vida em Ji-Paraná.
